Rubro-Negro trava o Corinthians, empata e deixa a zona de rebaixamento. Clube vai passar por reformulação no elenco durante pausa do Campeonato Brasileiro Corinthians 0 x 0 Vitória | | Melhores momentos | 11ª rodada | Brasileirão 2025
O Vitória empatou em 0 a 0 com o Corinthians, na noite deste domingo, e deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na Neo Química Arena, o Rubro-Negro segurou a pressão dos donos da casa e também teve oportunidades de marcar no segundo tempo, mas parou no goleiro Hugo Souza.
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Com o resultado, o Rubro-Negro subiu para a 16ª posição, com 10 pontos, os mesmos do Fortaleza, que entrou no Z-4 após ser goleado pelo Flamengo e ficar com saldo de gols inferior.
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Thiago Carpini valorizou o ponto conquistado.
– Acho que a gente lamenta o resultado porque era importante a vitória, mas a gente valoriza o espírito de luta, a entrega, o comportamento tático dentro do que foi proposto. Claro que o momento pedia a vitória, mas outros aspectos para mim valeram muito no jogo de hoje.
Carpini também comentou a reformulação no elenco do Vitória, prometida pelo presidente Fábio Mota. Nos últimos dias, o clube anunciou a chegada de Gustavo Vieira como novo executivo de futebol.
– As mudanças se fazem necessárias, isso é natural em todo planejamento. Algumas coisas funcionam e outras não. A gente já tinha pessoas capazes para isso e agora contamos com mais um reforço, nosso diretor executivo Gustavo.
Thiago Carpini agora ganha uma boa pausa no calendário, já que o Vitória só volta a campo no dia 12 deste mês, quando enfrenta o Cruzeiro, no Barradão, às 19h (horário de Brasília), pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vai ser a última partida antes da pausa na competição para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa.
Thiago Carpini em Corinthians x Vitória na Neo Química Arena
Victor Ferreira / EC Vitória
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Desfalques contra o Cruzeiro
– Toda ausência é sentida, mas abre oportunidade para outros atletas. Vamos ter o retorno do Matheuzinho, o Neris pode se recuperar. Prefiro valorizar quem vai estar em condições. Temos um caminho para ser seguido independente de quem jogue.
Ancelotti na Neo Química Arena
– Sobre o Ancelotti, com certeza é um privilégio ter uma pessoa que representa tanto para o futebol mundial. Mas durante o jogo a gente nem lembra desse fato. Estávamos muito focados no Corinthians. Importante valorizar mais uma vez o que foi feito dentro do compromisso tático e coletivo por esses atletas.
Carlinhos, Carlos Eduardo e Pepê
– Algumas mudanças vão acontecer, em breve vocês vão saber de mais detalhes. Em alguns aspectos era o que a gente tinha de melhor para enfrentar o Corinthians. É isso que eu posso falar nesse momento.
Três zagueiros
– Eu acho que jogou bem o jogo todo hoje, funcionou. Jogar aqui é muito difícil. Eu só abri mão dos três zagueiros em parte do segundo tempo, quando Edu fez a função como se fosse um lateral para fechar espaços. E aí o Ryller entrou no lugar do Claudinho para preencher um vazio entrelinhas que existia no setor. Para mim funcionou durante os 90 minutos, claro que com erros e acertos no processo. Eu não me apego a uma plataforma tática, eu tento montar o time de acordo com o que vamos enfrentar. Isso pode se repetir ou não.
Pontos positivos
– Compromisso tático, disposição, competitividade. Tudo isso é mérito do meu grupo, a gente trabalhou pela vitória. Por isso lamenta o resultado, mas valoriza a atuação.
Jogo sem ser vazado
– Eu acredito mais no comportamento do que na distribuição de plataformas de jogo. Acho que os comportamentos sem a bola são muito importantes, e hoje tivemos uma entrega grande dos jogadores de meio e de ataque. Entra muito no compromisso de cada um, todos precisam trabalhar e isso foi determinante. Mais que a linha de cinco, contou a disposição dos atletas para competir. Não sofrer gols foi de fundamental importância. Dentro disso vamos começar a encontrar o caminho das vitórias.
Time vai ser mais defensivo?
– Eu imaginava que a gente pudesse dar um passo à frente pela continuidade do trabalho do ano passado. Até pela capacidade dos atletas que chegaram, pensei que a gente poderia propor algumas coisas diferentes, mas a gente viu que a Série A não perdoa. As coisas não aconteceram como a gente imaginava. Talvez por escolhas minhas, talvez por conta de atletas que não corresponderam às expectativas que a gente tinha. Então acho que por isso foram momentos de muitas conversas, e agora é momento de dar um passo atrás, voltar a ser um time competitivo, resgatar a confiança e encontrar um caminho para vencer.
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