Natural de Ipatinga, Rony mora do Espirito Santo há mais de 30 anos e carrega paixão passada pelo pai Pelo mundo, torcedores fazem loucuras pelo time do coração. Um apaixonado pelo Cruzeiro, que mora há mais de 600 km do time, não seria diferente. Tem de tudo: assistir ao clássico na torcida rival, esconder a camisa do clube em uma árvore, bate-volta para o Mineirão e, até, passar uma lua de mel surpresa na final da Sul-Americana. Essas são as histórias de Rony e família.
+ ✅ Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp!
Família de Ipatinga vive na casa mais cabulosa do Espírito Santo
Mais notícias do Cruzeiro
Cássio revela ter perdido seis quilos e quando pensa em se aposentar
– Eu amo o Cruzeiro. Só isso!
— O primeiro jogo que fui, que valia alguma coisa, era um Cruzeiro x Atlético, no Mineirão. Meus primos eram doentes pelo Atlético e eu fui no meio da Galoucura. Meus primos não sabem torcer (risos). Foi 2 a 1 para nós. Cruzeiro fez 1 a 0, o Atlético empatou. No estádio, eu tive que segurar. No segundo gol, estava no ônibus já. Gritei muito. Quem me viu ali, viu que sei torcer. Foi a primeira loucura pelo Cruzeiro.
O tempo passou, Rony saiu de Ipatinga para Vitória, no Espírito Santo, se casou com uma flamenguista — que virou cruzeirense graças ao marido. Na lua de mel, foi parar em Assunção, no Paraguai, para ver o Cruzeiro em uma final internacional depois de 15 anos. O único detalhe é que Aline não sabia que iria para um momento mágico, pensando em outro.
– Não pensei em viajar depois do casamento. O Cruzeiro passou para a semifinal, e o Rony comprou a passagem para a final. Eu ajudei a comprar, mas não sabia que seria uma lua de mel. Quando o Cruzeiro passou mesmo para a final, ele anuncia que comprou para a lua de mel. E minha lua de mel foi no Paraguai, vestindo a camisa do Cruzeiro.
Rony e Aline na lua de mel em Foz do Iguaçu na véspera da final da Sul-Americana
Arquivo pessoal
Se tem marido e esposa cruzeirenses, claro que os filhos são torcedores apaixonados pelo clube. Rhaony, Maria Eduarda e a pequena Laura já vivenciaram as loucuras do pai. Entre muitos bate-voltas para os lugares onde o Cruzeiro joga, uma marcou mais. A ida para o Rio de Janeiro, assistir a um Cruzeiro em Flamengo, que fez a família passar por apuros.
– A gente foi num jogo contra o Flamengo, no Rio, em que tivemos que ficar no meio da torcida do Flamengo, porque não tinha mais ingresso. Fomos sem hotel, sem nada – contou Rhaony.
“Chegamos com a camisa do Cruzeiro e tivemos que improvisar para entrar no estádio camuflados na torcida adversária. Tirei as camisas, coloquei em uma sacolinha e joguei em cima de uma árvore. Fale: quando voltar, a gente pega. Por sorte, estava lá quando voltamos – brincou Rony.
Rony com o filho no meio da torcida do Flamengo
Reprodução.
O amor pelo Cruzeiro é passado de pai para filho. Rony se emocionou ao contar que o pai o ensinou a torcer e deixou como legado.
– Amo o Cruzeiro devido ao meu pai. Minha família toda cruzeirense. É o legado do meu pai que deixo para a minha família e eles vão carregar.
Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv
r
🎧 Ouça o podcast ge Cruzeiro 🎧
