À medida que a mineração avança, a parceria entre inovação tecnológica e responsabilidade ambiental se torna vital. A combinação de inteligência artificial com soluções energéticas modernas visa não apenas melhorar a lucratividade, mas também proteger o meio ambiente. O foco atual recai sobre como essas tecnologias podem harmonizar a demanda crescente por minerais com a necessidade de preservar o planeta para as futuras gerações.
Fontes como a ‘McKinsey & Company’ e ‘Schneider Electric’ têm sido fundamentais para prever um caminho onde a integração da IA redefine a estratégia de negócios na mineração, promovendo um setor mais resiliente e preparado para desafios futuros. Com condições reaiso futuro da mineração nunca pareceu tão promissor e dinâmico.
Em um momento marcante, a Agência Internacional de Energia (IEA) destacou o papel crucial da Schneider Electric durante um evento relevante em São Paulo, Brasil, em janeiro de 2025. A Schneider Electric, reconhecida mundialmente por sua liderança em gestão digital de energia e automação, lançou dois novos relatórios através do seu Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade. Esses relatórios visam esclarecer as dúvidas críticas sobre o impacto da inteligência artificial em sustentabilidade, com foco particular no consumo de energia associado à IA.
O primeiro relatório, intitulado Inteligência Artificial e Eletricidade: Uma Abordagem de Dinâmica de Sistemasavalia quatro cenários potenciais para o uso de eletricidade pela inteligência artificial na próxima década. Considerando as preocupações crescentes sobre o efeito energético da IA, os especialistas Rémi Paccou, do Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade da Schneider Electric, e Fons Wijnhoven, da Universidade de Twente, elaboraram um modelo de dinâmica de sistemas que antecipa vários cenários para a demanda elétrica da IA. Além disso, eles destacam estratégias para a evolução sustentável, reduzindo os impactos ambientais. A ideia principal não é prever o futuro, mas sim oferecer ferramentas para entender os aspectos complexos que influenciam o futuro da AI.
Os cenários explorados no estudo vão desde o desenvolvimento sustentável da inteligência artificial até limites de crescimento, passando por cenários extremos como ‘Abundância sem Limites’ e até crises energéticas potenciais provocadas pela IA. Além das análises desses cenários, o relatório inclui recomendações valiosas para formuladores de políticas e líderes do setor, incentivando um equilíbrio entre progresso tecnológico e sustentabilidade ambiental. O segundo relatório, intitulado HVAC alimentado por IA em edifícios educacionais: um caso de uso de impacto digital líquidofoi desenvolvido por Paccou em parceria com Gauthier Roussilhe, e proporciona uma visão sobre como sistemas HVAC integrados à inteligência artificial podem otimizar a eficiência energética em edifícios educacionais.
Com os sistemas HVAC representando de 35% a 65% do consumo de eletricidade em edifícios, a pesquisa examinou 87 propriedades educacionais situadas em Estocolmo, na Suécia, durante um extenso período de condições reais. Observou-se, entre 2019 e 2023, uma significativa redução de 65 toneladas equivalentes de CO2 ao ano. Este valor é aproximadamente 60 vezes maior que o impacto de carbono do sistema de IA utilizado. A pesquisa revela também oportunidades de maiores reduções de carbono em ambientes com demandas mais exigentes por aquecimento e refrigeração.
Uma análise comparativa entre Estocolmo e Boston revelou que a implementação da mesma solução baseada em IA na cidade americana poderia resultar em economias de emissões de carbono sete vezes superiores às obtidas na capital sueca. Esses estudos foram divulgados simultaneamente à Conferência Global sobre Energia e IA da IEA, com ampla participação da Schneider Electric. O evento contou com especialistas dos setores de energia, tecnologia, governo, sociedade civil e academia, discutindo o impacto da inteligência artificial nos sistemas globais de energia e sua aplicação para alcançar metas climáticas.
O CEO global da Schneider Electric, Olivier Blum, juntamente com Pankaj Sharma, vice-presidente executivo de Data Centers e Redes, participaram de uma mesa-redonda no evento. ‘A publicação dos nossos estudos chega em um momento oportuno, enquanto a conferência da IEA destaca o poder transformador da inteligência artificial no setor energético’, declarou Vincent Petit, vice-presidente Sênior de Pesquisa em Clima e Transição Energética da Schneider Electric. ‘Estamos determinados a continuar influenciando positivamente o futuro das soluções relacionadas à energia e clima’, concluiu.
Fonte: © Imprensa SCHNEIDER ELECTRIC