Bugre foi vazado apenas duas vezes em cinco jogos sob o comando de Marcelo Fernandes Guarani vence Retrô e sai da zona de rebaixamento da Série C
Um dos pontos fortes do trabalho de Marcelo Fernandes no Guarani é a solidez defensiva. Nos cinco jogos sob o comando do treinador, a equipe foi vazada apenas duas vezes. A vitória por 2 a 0 sobre o Retrô na última rodada marcou a terceira partida seguida em que o Bugre não sofreu gols.
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O último gol foi na derrota para o São Bernardo, no Brinco de Ouro, pela quinta rodada. Desde o tento de Pedro Felipe no primeiro tempo, o Guarani acumula 392 minutos sem ser vazado na Série C. O levantamento do ge considera também os acréscimos das partidas.
– São quase quatro partidas completas sem sofrer um gol. Números como esse me deixam feliz e aumentam a confiança no trabalho. Creio que isso passa segurança para os jogadores de linha e com isso, toda a equipe ganha. O mais importante, sempre, é o Guarani vencer, mas estatísticas favoráveis são um bom sinal.
Andrey, goleiro do Guarani
Raphael Silvestre
A sequência positiva é um recorde na temporada do Guarani. Antes, a equipe havia ficado no máximo 200 minutos sem sofrer gols. Gabriel Mesquita, antecessor de Andrey, só não sofreu gols em jogos seguidos na arrancada inicial do Paulistão, diante do Botafogo-SP e da Inter de Limeira.
Já no recorte da Série C, o Bugre foi vazado em todos os jogos antes da chegada de Marcelo Fernandes, sendo seis gols em três partidas. A atual comissão técnica tem cinco partidas, com dois gols sofridos e três jogos seguidos com a defesa intacta.
Marcelo Fernandes, técnico do Guarani
Raphael Silvestre
– Faço questão de dividir o mérito desse número com todo o time. Não levarmos um gol é o resultado do esforço dos 11 atletas que estão em campo naquele momento – destacou o goleiro Andrey.
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Nos jogos em que não sofreu gols, o Bugre conseguiu cinco pontos dos nove disputados e deixou a zona de rebaixamento. O time ocupa o 16º lugar, um ponto na frente do Itabaiana, próximo adversário e que abre a degola.
– Precisamos e iremos crescer na competição. Penso que esse fato pode se refletir em mais autoconfiança para os jogadores. Quando o time sabe que o homem-gol vive grande fase, há um impacto mental positivo. Acho que da mesma maneira, quando a bola não tá entrando na sua baliza, passa a existir uma tranquilidade maior.