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O Maior Roubo de Criptomoedas da História: Lazarus Rouba $1.6 Bilhões da Bybit
História do Ataque
Recentemente, o infame grupo de hackers Lazarus, que opera com apoio do governo da Coreia do Norte, executou o maior roubo de criptomoedas da história, subtraindo mais de $1.6 bilhões da exchange Bybit. Ao contrário de ataques convencionais, não houve falhas no código nem vazamento de chaves privadas. Em um movimento engenhoso, os próprios signatários multisig da Bybit aprovaram as transações, acreditando estar realizando uma transferência rotineira.
A Estratégia de Ataque de Lazarus
A chave para o sucesso do ataque de Lazarus? Engenharia social. Lazarus sabia exatamente quem manipular para obter acesso às credenciais necessárias. As possibilidades incluem vazamento de dados internos, manipulação de dispositivos comprometidos ou até mesmo ataques de phishing sofisticados. Isso coloca em risco não apenas a Bybit, mas todas as exchanges de criptomoedas.
Como Lazarus Lava o Dinheiro?
Lazarus tem um histórico impressionante de lavar fundos roubados de maneira meticulosa e paciente. Em ataques anteriores, o grupo manteve $55 milhões de um roubo ocorrido seis anos antes, mostrando que eles preferem movimentar os fundos de forma gradual e estratégica. Em vez de tentar converter rapidamente os ativos, Lazarus utiliza técnicas como bridges para outras blockchains, serviços de mixagem on-chain e negociações com corretores ilícitos.
Investigação e Rastreabilidade dos Fundos Roubados
As autoridades rapidamente sinalizaram as 53 carteiras que armazenam o Ethereum roubado. No entanto, Lazarus não está apressado para movimentar os fundos. Com uma abordagem cuidadosa e estratégias para evitar o rastreamento, é possível que o grupo consiga escapar do controle das autoridades. O momento exato de movimentação dos fundos pode ser crucial para o sucesso de sua operação.
O Que Isso Significa Para os Usuários?
O CEO da Bybit, Ben Zhou, tentou tranquilizar os usuários, afirmando que os fundos dos clientes estão garantidos 1:1, e que a exchange tem liquidez suficiente para cobrir os saques. Porém, este não é o primeiro nem o último ataque de grande escala. O verdadeiro alerta é para a necessidade de vigilância por parte dos usuários. A confiança humana é a principal vulnerabilidade explorada por grupos como Lazarus. Para se proteger, é essencial:
- Usar autenticação de dois fatores (2FA);
- Armazenar criptos em carteiras frias (cold wallets);
- Evitar interagir com links suspeitos ou tentativas de phishing;
- Ficar atento a qualquer comunicação incomum das exchanges.
Outros Grandes Roubos Históricos de Criptomoedas
Além do ataque recente da Lazarus à Bybit, diversos outros roubos marcaram a história das criptomoedas, refletindo a crescente sofisticação dos hackers e a vulnerabilidade das exchanges. Veja abaixo alguns dos maiores roubos já registrados:
- Mt. Gox (2014) – $450 milhões em Bitcoin, hackeados da exchange japonesa, ainda considerado um dos maiores incidentes na história das criptomoedas.
- Coincheck (2018) – $530 milhões em NEM, roubados da exchange japonesa Coincheck, um dos maiores roubos envolvendo altcoins.
- Poly Network (2021) – $611 milhões, um dos maiores roubos de DeFi (finanças descentralizadas), onde hackers exploraram falhas no código.
- Binance (2019) – $40 milhões em Bitcoin, hackeados da plataforma Binance, uma das maiores exchanges do mundo.
- Bybit (2025) – $1.6 bilhões, roubados pelo grupo Lazarus, o maior roubo de criptomoedas até hoje.
Esses incidentes demonstram a necessidade urgente de melhorias na segurança das plataformas de criptomoedas, bem como a crescente ameaça de ataques sofisticados no setor.
Alerta para o Futuro
A indústria de criptomoedas precisa evoluir rapidamente para mitigar os riscos de ataques como o de Lazarus. A troca de informações de segurança entre exchanges e usuários é essencial para garantir a proteção dos fundos. Até que isso aconteça, a vigilância constante e a educação dos usuários sobre as ameaças são fundamentais para evitar que mais vítimas caiam em golpes como este.
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