Julio Cesar Chávez Jr. agredia membros de cartel mexicano, diz jornal

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Boxeador atuava como uma espécie de “justiceiro” e espancava integrantes da organização criminosa que cometessem erros de exposição Melhores Momentos da PFL Europa
O boxeador mexicano Julio Cesar Chávez Jr. está detido nos Estados Unidos por entrar ilegalmente no país americano e também por possuir um mandado de prisão ativo, expedido pelo Departamento de Segurança Interna do México, que o acusa de supostas ligações com o cartel de drogas mexicano de Sinaloa. O documento aponta a participação do atleta com tráfico de armas de fogo, munições e explosivos. Além disso, segundo a investigação do Ministério Público do México, divulgada pelo jornal “Reforma”, Chávez Jr. atuava como uma espécie de “justiceiro” e espancava membros da organização que cometessem erros de exposição – como ordem de um dos chefes do cartel, os subordinados eram amarrados e utilizados como “saco de pancadas”.
A detenção do atleta ocorreu na última quinta-feira (03) pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), na Califórnia.
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Julio César Chávez Jr
Cris Esqueda/Golden Boy/Getty Images
A apuração do Ministério Público se apoia em duas gravações telefônicas atribuídas a supostos narcotraficantes e dados migratórios fornecidos pelas autoridades dos Estados Unidos.
Relembre o caso completo
Julio Cesar Chávez Jr foi preso por entrar ilegalmente nos Estados Unidos e será deportado para o México, segundo a Associated Press. O boxeador mexicano enfrenta também acusações de crime organizado em seu país, informaram autoridades federais.
De acordo com a reportagem, a prisão aconteceu dias após o lutador ter enfrentado Jake Paul em um combate na Califórnia. Ele foi detido por agentes federais enquanto pilotava uma scooter em frente à sua casa em Los Angeles.
O Departamento de Segurança americano informou que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega prenderam Chávez por ele ter permanecido no país por mais tempo do que seu visto de turista permitia, após entrar no país em agosto de 2023. Embora o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA tenha emitido um alerta sobre o caso, o boxeador foi autorizado a retornar ao país no dia 4 de janeiro deste ano, mesmo sob a afirmação de que ele “é uma grave ameaça à segurança pública”.
O governo Trump afirmou que o lutador mexicano solicitou o green card em 2 de abril de 2024, com base em seu casamento com uma cidadã americana, que seria filha de um já falecido chefe de um cartel no México. Seu pedido de cidadania teria sido negado porque ele apresentou diversas declarações fraudulentas.
As autoridades americanas afirmaram também que Chávez tem um mandado de prisão ativo no México por envolvimento com o crime organizado e por tráfico de armas de fogo, munições e explosivos, ligando-o ainda a um cartel de drogas de seu país.

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